Conheça os cartões de crédito que realmente não cobram anuidade *veja a lista*

Conheça os cartões de crédito que realmente não cobram anuidade *veja a lista*

11/01/2024 0 Por Redação N

 

Muita gente sabe que o cartão de crédito é um instrumento de pagamento que pede uma atenção redobrada dos consumidores. Afinal, os juros do rotativo custam, em média, 447,5% ao ano, segundo o Banco Central.

 

Por isso, se enrolar justamente nessa linha de crédito é o primeiro passo para uma bola de neve financeira. Pensando nisso, é preciso escolher bem o cartão que se usa, levando em consideração não só os benefícios, mas também os custos e juros cobrados.

 

Para ajudar os brasileiros nesta missão, a entidade de defesa do consumidor Proteste fez um levantamento em que avaliou 72 cartões de 17 instituições financeiras a fim de encontrar os cartões com menor custo.

 

A pesquisa levou em consideração produtos dos seguintes bancos e entidades: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, BV Financeira, C6 Bank, Caixa Econômica Federal, Digio, Inter, Itaú, Losango, Neon, Next, Nubank, Original, Pan, Santander e Trigg.

 

Assim, o levantamento mapeou dois tipos de produtos: os cartões que realmente são isentos de qualquer tipo de anuidade e os que têm o menor Custo Efetivo Total (CET). Esse termo CET se refere a todas as despesas que o cliente tem com aquele produto (tarifas, taxas e juros). Assim, o plástico com menor CET é o que sai mais barato para o consumidor no todo.

 

Segundo a Proteste, é importante que, na hora de escolher um cartão sem anuidade, o consumidor esteja atento às “letras miúdas”. Afinal, muitos só oferecem isenção da tarifa no primeiro ano, enquanto outros atrelam a isenção a alguma condição (como uma quantia mínima de gastos mensais, por exemplo).

 

Assim, o levantamento encontrou 13 cartões, de 11 instituições diferentes, que realmente não cobram anuidade sob nenhuma circunstância. Veja a lista a seguir.

 

Sem anuidade

 

– Banco do Brasil Ourocard Fácil (Bandeira Visa)

– Banco Inter Gold (Bandeira Mastercard)

– Banco Original Internacional (Bandeira Mastercard)

– Banco Pan Sem anuidade (Bandeiras Mastercard e Visa)

– BV Financeira BV Livre (Bandeiras Mastercard e Visa)

– C6 Bank C6 (Bandeira Mastercard)

– Digio (Bandeira Visa)

– Itaú Uniclass Signature (Bandeira Visa)

– Itaú Instituto Ayrton Senna Platinum (Bandeiras Mastercard e Visa)

– Itaú Credicard Zero (Bandeira Mastercard)

– Neon Gold (Bandeira Visa)

– Next Visa Internacional (Bandeira Visa)

– Nubank Gold (Bandeira Mastercard)

 

No ranking dos melhores CETs do rotativo, a Proteste destaca: mesmo os que têm as condições mais atrativas têm custos altos.

 

Nesse segmento da pesquisa, os produtos com os menores CETs são oferecidos pelo Santander, Banco Original, Itaú, Caixa e Nubank. Já os que têm os maiores custos são os oferecidos pelo Banco Pan e pelo Banrisul.

 

Menores CETs

 

– Nubank Gold (289,60% ao ano)

– Caixa Internacional (312,31% ao ano)

– Itaú Uniclass Signature (342,37% ao ano)

– Original Platinum (342,75% ao ano)

– Santander AAdvantage Quartz (343,69% ao ano)

 

Maiores CETs

 

– Pan Sem anuidade (836,29% ao ano)

– Pan Internacional (836,29% ao ano)

– Pan Gold (836,29% ao ano)

– Pan Platinum (836,29% ao ano)

– Banrisul Mastercard Básico (830,90% ao ano)

 

A Proteste ainda alerta que outro tipo de juro que compromete as finanças é o do parcelamento da fatura do cartão de crédito, que é quando o cartão dá a possibilidade de dividir o valor total que deveria ser pago. Essa é uma maneira de o consumidor não entrar no rotativo, mas os juros são de até 657,68% ao ano.

 

Em uma simulação feita pela Proteste, no caso de um cartão com CET rotativo de 836,29% ao ano, caso o consumidor opte por pagar apenas R$ 600 de uma fatura fictícia de R$ 3 mil, no mês seguinte ele pagará R$ 2.891,76 (sem contar com novas compras). Portanto, ele pagará os R$ 2.400 restantes, mais quase R$ 500 de juros e encargos.

 

Em uma segunda simulação, a Proteste mostrou que, caso o cliente opte por parcelar uma fatura de R$ 1.384,86, com juros de 222,06% ao ano, as parcelas custariam R$ 286,89. Portanto, ao final, esse consumidor terá pago R$ 1.721,34, sendo R$ 336,48 só de juros.